É com grande prazer que apresentamos uma entrevista exclusiva com o ator Alê, um talentoso artista da agência de atores Emplacar Você, em nosso blog. Vamos descobrir mais sobre sua jornada, suas inspirações e o que o motiva a continuar brilhando nos palcos e nas telas. Nesta entrevista, ele compartilha suas experiências e desafios.
Conte um pouco sobre você, Alê. O que gosta de fazer quando não está atuando?
Eu sou um cara que gosta muito de estar com a família, amigos, pessoas que amo. Gosto muito de me exercitar, então estou sempre praticando algum esporte ou atividade física, o que sei que faz bem para minha mente e para meu corpo. Amo estar em contato com a natureza e sempre faço passeios que me proporcionam essa conexão, como ir à praia, visitar cachoeiras ou fazer trilhas. Também sou apaixonado pelo sol, me sinto movido pela luz do sol. Gosto de programas com as pessoas que amo, de atividades físicas e de estar em contato com a natureza.
Como o teatro entrou na sua vida? Como e quando começou sua história com a arte?
A arte entrou na minha vida quando eu ainda era criança. Meu primeiro contato com o teatro foi na escola e na igreja, mas, na época, não pensava nisso como algo que eu pudesse seguir profissionalmente. Esse olhar mais sério para a arte surgiu quando já era adulto e me tornei músico. O envolvimento profissional com a música reacendeu minha paixão pelo teatro, e foi aí que voltei a estudar e me conectar com esse ofício tão bonito. Desde então, sigo apaixonado e vivendo a arte.
O que mudou na sua vida e na sua rotina quando decidiu viver desse universo? Precisou abrir mão de algo?
Minha rotina mudou completamente depois que me tornei artista. Antes, eu trabalhava em uma loja de shopping vendendo tênis e cursava Engenharia Civil na universidade. Cheguei a completar cinco períodos, mas, quando a arte entrou de vez na minha vida, decidi abrir mão do trabalho e da faculdade para me dedicar inteiramente a esse sonho. Não me arrependo nem um pouco. Poder viver da arte é uma das minhas maiores realizações. A vida do artista não é fácil, é cheia de desafios, mas sou imensamente grato por tudo o que ela me proporciona. Com certeza, me transformei completamente ao permitir que a arte ocupasse esse espaço na minha vida.
Cada papel é um recomeço: um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?
Para mim, é surreal ter a possibilidade de viver várias vidas, ser várias pessoas e entrar em diferentes universos. Isso é algo incrível! Quem é ator sabe do que estou falando. Encaro cada novo projeto como um grande desafio, uma oportunidade de me jogar em algo desconhecido. Pesquiso, estudo e me aprofundo o máximo possível para entender aquele universo e, ao mesmo tempo, trago minha vivência e personalidade para o personagem. E, nesse processo, coisas inimagináveis simplesmente nascem.
Você considera importante que o artista se recicle?
Com certeza! O artista precisa de momentos para viver sua própria vida de forma plena. É nesses momentos que ele cria novas experiências e sentimentos que vão frutificar na sua arte. Só quando nos permitimos sair do modo automático e simplesmente viver é que encontramos inspiração para novos trabalhos. A vida é a grande explicação e o combustível para a arte nascer.
Do seu primeiro trabalho até agora, como enxerga sua evolução?
Olho para trás e vejo que, sem dúvida, sou um outro ser humano e um outro artista. Muita coisa aconteceu, amadureci artisticamente e cada experiência que vivi foi essencial para me tornar quem sou hoje. Tenho muito orgulho da minha trajetória, de cada trabalho que fiz e da verdade que entreguei em cada projeto.
Como foi participar de novelas na Globo, na Record e de programas de humor no Multishow?
Foi um verdadeiro sonho! Nunca imaginei que isso pudesse acontecer tão rápido. Quando aconteceu, foi uma mistura de nervosismo e êxtase, parecia que a ficha não caía. Simplesmente vivi o momento e me deixei levar. Além disso, tive o privilégio de contracenar com artistas incríveis, aprender e trocar experiências. Esses primeiros trabalhos foram muito marcantes para mim e ficarão para sempre na minha memória.
Fale sobre sua relação com o cinema.
Sempre gostei muito de assistir a filmes, algo que faço desde criança com meu pai. Ele é apaixonado por cinema, e isso acabou se tornando um programa de família. Profissionalmente, meu primeiro contato com o cinema aconteceu no ano passado, quando gravei meu primeiro curta-metragem, A Nossa História de Amor. Viajei para Divinópolis para a gravação, e foi uma experiência incrível. O filme será lançado em 2025 e já conquistou prêmios em dois festivais, um em Nova York e outro em Hollywood. Foi uma estreia com o pé direito, e estou muito otimista para os próximos trabalhos no cinema. Sem dúvidas, é um espaço onde quero estar cada vez mais presente.
Como começou seu contato com a música?
A música também entrou na minha vida desde muito cedo. Nas reuniões de família, sempre tinha karaokê, e meu tio, apaixonado por cantar e ouvir música, acabou influenciando toda a família. Aos 19 anos, formei um grupo de pagode apenas por hobby, sem grandes pretensões, mas isso me inseriu na música de forma profissional. A partir daí, fui me transformando em um artista e mergulhei nesse universo de um jeito que nunca mais consegui sair. Desde então, vivo a música e a arte todos os dias da minha vida.
Você consegue escolher o que mais gosta entre teatro, cinema e TV? Como enxerga essas três práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?
Cada uma dessas áreas tem suas particularidades e características que me conectam de maneiras diferentes. O teatro tem a magia dos palcos e a energia do público, que é algo inexplicável. A TV me proporcionou experiências em grandes produções e uma estrutura impressionante. E o cinema, além de sua importância artística e cultural, é um formato que eu amo e no qual quero estar cada vez mais presente. Hoje, meu contato maior é com a TV, mas meu desejo é expandir minha atuação no cinema também.
Já te acharam parecido com algum ator, artista ou celebridade?
Isso acontece o tempo todo! Onde quer que eu vá, alguém diz que pareço o Gusttavo Lima. Ele é o campeão das comparações! Também já me confundiram bastante com o ator Juliano Laham, além de Dilsinho e Caio Castro.
Que tipo de personagem você gostaria de interpretar?
Não tenho um personagem específico em mente, mas confesso que adoro interpretar vilões. Acho fascinante o desafio de buscar motivações para suas ações e humanizar esses personagens. Eles sempre trazem nuances incríveis e complexidade para o ator explorar.
Projetos Futuros?
Esse ano é o ano de estreia do curta-metragem “A nossa história de amor” que fiz parte do elenco. Esse trabalho eu gravei em junho do ano passado e já ganhou dois festivais internacionais como melhor filme. Vem tomando uma proporção grandiosa, me sinto feliz demais com esse projeto. Já fiz alguns trabalhos em 2025, iniciei o ano, fazendo uma participação na décima terceira temporada da série Reis… E em breve virão
novidades também na música. Junto com a Crespo Music, a gravadora do grupo AfroReggae que agora sou muito grato em fazer parte dessa família também. Então tô muito otimista e com certeza será um ano de muita novidade na carreira.
Equipe de Conteúdo Emplacar Você Produções