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Bate-papo com Fabiano Uemoto

É com grande prazer que apresentamos uma entrevista exclusiva com o ator Fabiano Uemoto, um talentoso artista da agência Emplacar Você, em nosso blog. Vamos conhecer mais sobre sua trajetória, inspirações e o que o motiva a continuar brilhando nos palcos e nas telas. Nesta conversa, Fabiano compartilha suas experiências, desafios e sonhos que seguem impulsionando sua carreira.

Conte um pouco de você. O que gosta de fazer quando não está atuando?
Amo dançar, praticar esportes, nadar, jogar futebol, frequentar karaokê, jogar bilhar e ir à academia.

Como aconteceu o teatro na sua vida? Como e quando começa sua história com a arte?
Tudo começou na adolescência, na escola e na igreja. A primeira vez que subi em um palco foi para ler um poema em uma apresentação escolar. Precisei interpretar a poesia usando gestos com mãos e pernas. Era apenas um trabalho para avaliação da disciplina de Educação Artística, mas lembro que me soltei muito e todos riram bastante. Foi então que percebi que poderia fazer comédia no teatro e alcançar o sorriso das pessoas. Curiosamente, o poema não era de comédia, mas acabei interpretando de uma forma engraçada que virou humor em cena.

Daquele dia em diante, não parei mais de querer atuar na escola e na igreja. Alguns anos depois, fui para o Japão, onde conheci muitas pessoas ligadas ao teatro. Lá, meu interesse pela arte só cresceu cada vez mais.

O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver deste universo? Precisou abrir mão ou interromper alguma coisa?
Viver de atuação é uma descoberta diária. Precisei abrir mão de muitas coisas que gostava. No Japão, trabalhava em indústrias de montadoras de carros, mas deixei esse emprego para gravar um curta-metragem voltado para os dekassekis (descendentes de japoneses). Abri mão de um bom salário para realizar meu desejo de viver no mundo da arte.

Mais tarde, tornei-me comunicador e animador nas noites do Japão, em festas frequentadas por brasileiros. Foi muito desafiador: larguei o trabalho de dia para apresentar desfiles, concursos de dança e contar piadas à noite. O salário era bem menor do que na indústria, mas a experiência na arte e na comunicação foi imensa, ainda mais em um país como o Japão, que muitas vezes tem preconceito com brasileiros.

Cada papel é um recomeço. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?
É uma das experiências mais desafiadoras e transformadoras da vida. Seja na carreira, em projetos pessoais ou nos relacionamentos, iniciar algo novo exige coragem, resiliência e, acima de tudo, esperança.

Considera importante que o artista se recicle?
Importantíssimo! Pelo menos uma vez por ano é fundamental buscar reciclagem, conhecer novos métodos e técnicas para o crescimento pessoal e profissional.

Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?
A cada dia, hora e segundo, observo minha evolução como ator. Mudei minha forma de agir, aprendi a compreender melhor as pessoas e a vida. Cada personagem vivido me mostra o quanto sou capaz de evoluir como ser humano.

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? Como enxerga essas três práticas e como concilia tantas atividades?
Cada linguagem tem sua particularidade. O teatro permite mais liberdade e intensidade nos gestos; já no audiovisual, a câmera limita alguns movimentos e exige outras técnicas. Encaro todos como grandes desafios. É preciso estar preparado para cada situação, e assim consigo conciliar todas essas atividades.

Fale dos seus últimos trabalhos.
Foi incrível participar de um projeto que contava a história de um cangaceiro e seu passado. Interpretei um vovô de 80 anos. Precisei estudar profundamente as emoções e construir um personagem completamente diferente para mim. Aprendi muito com esse papel, principalmente uma nova forma de ver a vida através daquela história.

Já te acharam parecido com algum ator, artista ou celebridade?
Nunca me disseram que pareço com algum ator ou celebridade. Mas confesso que adoraria ser confundido com o Tom Cruise! (risos)

Que personagem gostaria de interpretar?
Gostaria de um personagem que me desafiasse emocionalmente: um papel dramático, cheio de mistério, que envolvesse o público em sua história. Mas também adoraria viver um personagem bem engraçado, que fizesse todos rirem com sua forma de falar, agir e pensar. Eu amo comédia!

Projetos futuros?
Ainda este ano estou ensaiando uma peça teatral que estreia no próximo ano. Além disso, estou estudando intensamente os métodos japoneses, pois meu objetivo é, em três anos, atuar em filmes no Japão.

Equipe de Conteúdo Emplacar Você 

 

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