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Bate-papo com Gabriela Chalub

A Emplacar Você Produções, com o seu núcleo da EVC Talentos, uma agência que abraça e nutre talentos, bate um papo com Gabriela Chalub que integra o nosso casting. Com uma trajetória que se entrelaça com algumas das companhias renomadas do cenário teatral.

 

Desde seus primeiros passos nos estudos teatrais no Tablado até a formação em interpretação pela Casa das Artes de Laranjeiras, Gabriela tem acumulado uma bagagem única que a distingue como uma das promessas mais brilhantes da cena teatral carioca. Durante sua formação, teve a oportunidade de trabalhar com renomados diretores, incluindo David Herman e Luiz Furlanetto.

 

Um marco em sua carreira aconteceu em 2016, quando Gabriela encantou o público com sua atuação na peça “Alguém acaba de morrer lá fora”, escrita por Jô Bilac e dirigida por Paulo Verlings, na sede da prestigiada Cia do Armazém.

 

Juntando-se à companhia de atores Duplô em 2017, Gabriela Chalub participou da peça provocativa “Deflora-te”, escrita por Gabriela Linhares. Essa parceria durou até o final de 2018.


Além dos palcos, Gabriela também tem demonstrado seu talento no mundo audiovisual. Ela participou de curtas-metragens e até mesmo se aperfeiçoou no campo com workshops de interpretação para o audiovisual e companhias de teatro como: Amok, Moitará e Cie Dos à Deux. Isso demonstra sua dedicação em expandir seus horizontes artísticos e abraçar todas as formas de contar histórias.

 

Nesta entrevista exclusiva, vamos explorar os caminhos percorridos por Gabriela Chalub, suas inspirações, desafios e sua visão única sobre a arte cênica.

 

Conte um pouco da Gabriela o que gosta de fazer quando não está atuando? 

 

Eu trabalho também como psicóloga, então gosto muito de estudar psicanálise. Adoro ler, especialmente romances. Tenho o hábito de postar mensalmente no meu instagram o livro que terminei de ler contando um pouco de sua história e das minhas impressões. Também sempre gostei de escrever; sejam histórias, ideias, impressões. No mais, gosto de fazer exercício, cozinhar, encontrar minhas amigas e estar em contato com a natureza.

 

Como aconteceu o teatro na sua vida? Como e quando começa sua história com a arte?

 

Minha história com a arte começa na infância. Sempre fui bastante criativa e gostava de criar histórias. Aos 6 anos “dirigi” meus amiguinhos em uma cena da novela “explode coração”, imagina! Mas minha mãe me colocou no teatro aos 11 anos (na escola O tablado) para me ajudar com minha timidez. Acho que deu certo! Segui fazendo teatro na escola e depois curso técnico.

 

O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver deste universo? Precisou abrir mão ou interromper alguma coisa?

 

Demorou para que eu assumisse que queria de fato trabalhar com isso e para me auto intitular atriz. Antes enxergava como um passatempo. Eu estava terminando a faculdade de psicologia quando entrei em crise, não me imaginava sendo ‘apenas’ psicóloga. Foi então que resolvi voltar a fazer teatro, pois tinha parado na época do vestibular. A partir de então fui conciliando as duas profissões. Era psicóloga de dia e atriz a noite.

 

Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?

 

Acho que essa é a parte que eu mais amo. Adoro estudar o ser humano. Não à toa, sou atriz e psicóloga. Adoro entender a personagem, criar sua história, seus motivos ocultos, sua subjetividade. Eu sou apaixonada por essa possibilidade de conhecer um mundo diferente que cada personagem nos dá, e também a oportunidade de conhecer um pouco mais de nós através da personagem.

 

Considera importante que o artista se recicle?  

 

Sim, claro. Adoro conhecer novas linguagens, trabalhar com diferentes diretores/diretoras e atores e atrizes e sempre que posso faço novos cursos. É uma construção diária e o instrumento de trabalho é o nosso corpo, nossa voz. Então é importante estarmos em conexão conosco, buscarmos inspiração na arte, na vida.

 

Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?

 

Sinto-me menos insegura e mais corajosa. Lembro no meu primeiro semestre no curso técnico que eu tinha muito medo de enfrentar os exercícios, acho que eu estava preocupada em acertar. O pulo do gato é ter coragem para tentar, se jogar mesmo. O exercício constante vai dar mais segurança para que esse pulo tenha cada vez mais uma rede de proteção resistente.

 

 Como foi o desafio de atuar no audiovisual em curtas -metragens?

 

Eu adorei as experiências que tive! É muito diferente de fazer uma cena para teatro, que é minha origem. Mas eu gosto e me identifico muito, tenho uma forma de atuar mais naturalista e minimalista, acho que combino com audiovisual. Quero fazer mais!

 

Já no teatro participou de vivências com companhias renomadas, como Amok, Moitará e Cie Dos à Deux, como foi a experiência ?

 

Foram vivências muito enriquecedoras. Cada grupo trabalha de uma forma e é muito bom poder experimentar no corpo tanta coisa diferente com artistas incríveis. Os exercícios ensinam uma linguagem ao nosso corpo, às nossas sensações, conforme vamos nos testando, vamos expandindo nosso repertório de artistas e temos mais ferramentas para usar quando formos construir uma personagem.

 

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? De que forma enxerga essas três práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?

 

 Eu sou cria do teatro e amo todo o processo, o estudo e a energia inigualável de estar em um palco, vivendo aquele momento, que sempre é único. Mas ao mesmo tempo, gosto de atuar para o vídeo, gosto dessa proximidade com a vida real que as cenas costumam ter, da intimidade. Acho que cada formato permite aprender e experimentar ferramentas diferentes.

 

Já te acharam parecida com algum ator, artista ou celebridade?

 

Já me disseram muitas vezes que sou parecida com a Maria Fernanda Cândido, a Luísa Arraes e a Nelly Furtado.

 

Quais  personagens gostaria de interpretar?

 

Eu amo personagens mulheres que vão enlouquecendo aos poucos no decorrer da história, como a Blanche (de “Um bonde chamado desejo”) tenho uma certa paixão com essas histórias, acho que seria incrível construir uma personagem assim, por toda sua complexidade e sutileza. Mas também adoraria fazer comédia, acho que tenho uma certa comicidade natural em mim, mas quando vou fazer personagens costumo fazer drama.

 

Projetos futuros?

 

Quero mergulhar mais no audiovisual, tenho gostado muito de interpretar para as câmeras. 

Equipe de Conteúdo Emplacar Você Produções

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