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Bate-papo com Jackson Jefferson

É com grande prazer que apresentamos uma entrevista exclusiva com o ator Jackson Jefferson, um talentoso artista da agência Emplacar Você, em nosso blog. Vamos conhecer mais sobre sua trajetória, inspirações e o que a motiva a continuar brilhando nos palcos e nas telas. Nesta conversa, Jackson compartilha suas experiências, desafios e sonhos que seguem impulsionando sua carreira.

Conte um pouco de você. O que gosta de fazer quando não está atuando?

Sou paulista, mas com 5 anos de idade, meus pais levaram a mim e meus irmãos para morarmos em Campina Grande, na Paraíba, onde cresci e me tornei adulto. Então, me considero paraibano também.

Moro atualmente no Rio de Janeiro, no bairro Recreio dos Bandeirantes.
Nas horas vagas, gosto de caminhar, fazer exercícios físicos, praticar esportes, ler um livro, ir à igreja… Sou um cara reservado, mas muito focado nos meus objetivos e amo desafios.

Como aconteceu o teatro na sua vida? Como e quando começa sua história com a arte?

Minha trajetória com a arte começou com a música gospel. Desde criança, sempre gostei de cantar. Com o tempo, fui me aperfeiçoando e já gravei 4 EPs, alguns singles e videoclipes com músicas autorais, todos disponíveis nas plataformas de streaming (YouTube, Spotify, Deezer…).

Cresci em um ambiente artístico, dentro da igreja, onde sempre fui muito participativo — não apenas como cantor, mas também atuando em peças teatrais. Durante cerca de 5 anos, trabalhei como artista de rua, me apresentando em frente a lojas, praças e até em filas de lotéricas. As pessoas sempre contribuíam com meu trabalho (ainda faço isso, mas com menos frequência).

Também participei durante 2 anos de um projeto em escolas e comunidades, onde fazíamos teatro e música para todos os públicos — com foco especial no público infantil.

No final de 2022, decidi investir integralmente na minha carreira como ator. Saí de Campina Grande e vim para o Rio de Janeiro, comecei a fazer contatos com companhias de teatro, diretores, e a partir daí comecei a atuar em espetáculos, participar de workshops, estudar atuação e entrar em trabalhos de audiovisual — dividindo minha base entre São Paulo e Rio.

O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver desse universo? Precisou abrir mão ou interromper alguma coisa?

Sim. Eu morava com minha mãe e o companheiro dela. Quando vim para o Rio de Janeiro, fiquei um tempo abrigado na casa de familiares. Passei a viver entre São Paulo, na casa do meu pai, e o Rio, na casa da minha irmã.
Mas decidi morar sozinho, ter minha independência e privacidade. E é aí que tudo muda: as responsabilidades e necessidades aumentam — mas isso também me motiva a investir ainda mais na minha carreira e no meu sonho.

Para estar aqui, abri mão de estabilidade financeira, de crenças que me limitavam enquanto artista e da convivência com a família, algo que sempre valorizei muito. Mas foi — e ainda é — necessário.

Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?

Cada novo projeto é uma oportunidade de autoconhecimento. Nele, posso descobrir lados meus que talvez eu nem conhecia. A arte nos leva a lugares desafiadores. É sempre um novo desafio e uma chance de deixar de lado o “eu ator” para mergulhar no “eu humano”.

Cada papel me faz lembrar de uma frase muito dita no treinamento de atores do qual participo atualmente:
“Por favor, não atue.”

Você considera importante que o artista se recicle?

Sim. Somos como um produto que precisa ser sempre lapidado.

Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga sua evolução?

Intensa. E isso me faz ter ainda mais sede de aprender. Quanto mais aprendo, mais quero aprender.
Hoje estou em um treinamento muito potente no CT, que forma atores para o ultra-realismo, e tenho certeza de que isso vai continuar potencializando minha evolução.

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? Como você enxerga essas três práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?

Meu maior foco hoje é atuar para cinema e TV.
O teatro é uma oportunidade linda de sentir o público e de o público nos sentir. É maravilhoso! Mas, profissionalmente, ele já não é o que mais me atrai de forma intensa. Sigo conciliando os três, mas com foco maior nas telas.

Fale dos seus últimos trabalhos.

Atualmente, estou no elenco de um curta-metragem dirigido por Genini, uma produção da Nilo Filmes. É uma história bíblica, e eu interpreto o personagem “Satanás”.

Também atuei como JJ no filme O Som da Luta, que retrata a realidade da favela. A produção ainda está em andamento, e em breve será lançada. É um projeto independente, feito por artistas da comunidade de Rocha Miranda.

Sempre me auto produzi. Recentemente, busquei novas inspirações e criei o curta Esteriótipo.
Além disso, estou aguardando o retorno da comédia Dona Carola, dirigida por Maurício Silveira, que deve voltar aos palcos nos próximos meses. Nela, faço dois personagens: o Delegado e o Manicure.

Já te acharam parecido com algum ator, artista ou celebridade?

Sim! Já me compararam com Julio Macias e Amaury Nolasco.

Que personagem você gostaria de interpretar?

Vilões! (risos) Mas, na verdade, qualquer personagem que me permita ser um dos protagonistas — ou estar entre eles. Claro! (risos)

Projetos futuros?

Sim. Tenho novos curtas e, quem sabe, até filmes para produzir.
Também planejo videoclipes que unam música e atuação.

E vai um spoiler: estou idealizando um espetáculo para os palcos que conte minha história e meus desafios como artista — de forma teatral, cantando minhas músicas e atuando ao mesmo tempo. É um plano que está para sair do papel… entre outros projetos!

Equipe de Conteúdo Emplacar Você 

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