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Bate-papo com Marcelo Brasil

Temos a honra de trazer para vocês uma entrevista exclusiva com o ator Marcelo Brasil, integrante da EVC Talentos. Com uma carreira repleta de conquistas e experiências diversificadas.

Marcelo deu início à sua formação teatral com cursos de alto nível, como o Mergulho Teatral na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), o Profissionalizante  e também o curso “O Desenvolvimento do Ator- Através da Improvisação”. Esses cursos proporcionaram uma base sólida e aprimoraram suas habilidades como ator.

Sua carreira teatral é marcada por participações em peças memoráveis, onde demonstrou sua capacidade de se adaptar a diferentes gêneros e personagens. Entre seus trabalhos notáveis estão “Pesquisa nº 1 (não tenho palavras)”, “Uma Peça Diferente pra Chuchu”, “De repente Virou Teatro”, “Amores de Verão”, “Vida Bandida”, “Auto das Barcas” e “Alegrai-vos ó Céus”. Cada peça foi uma oportunidade para Marcelo explorar sua versatilidade e cativar o público com sua interpretação única.

Além do teatro, Marcelo também se destacou no mundo da dublagem, recebendo treinamento no renomado curso ministrado por Dubladores e Diretores da Herbert Richers. 

No campo audiovisual, Marcelo deixou sua marca em produções televisivas de destaque. Na TV Record, teve uma participação marcante na novela “Gênesis”. Já na CNT, encantou o público no programa “Tarde Mix com Aline Barros”, onde manipulou o adorável fantoche Leão Jubaldo. 

Sua atuação pode ser apreciada na aclamada série “Cidade dos Homens”, “Sob Pressão” e “Filhos do Carnaval”. No cinema, Marcelo participou do filme francês “San Antonio” (O Sumiço do Presidente), com o renomado ator Gérard Depardieu. Além disso, participou de produções como “Os Normais”, “A Fúria de Ruy Guerra” (2022/23) e “No Limiar da Meia Meia Noite” (2022/23), evidenciando sua versatilidade em diferentes plataformas.

Marcelo também teve a oportunidade de participar de campanhas publicitárias, como os comerciais da CASA & VÍDEO e GATORADE, ampliando ainda mais seu alcance e mostrando sua capacidade de se adaptar aos desafios da mídia publicitária.

É com grande entusiasmo que convidamos vocês a mergulharem nessa entrevista exclusiva, onde Marcelo Brasil nos conta mais detalhes sobre sua carreira, desafios e projetos futuros. 

Conte um pouco do Marcelo e o que gosta de fazer quando não está atuando?

Sou casado há 30 anos, tenho dois filhos, ela bailarina profissional, ele estudante de designer gráfico, sou bem caseiro, gosto muito de ver séries e esportes em geral, jogo xadrez, ping pong, sinuca… e também gosto de pescar com tarrafa, o mar me trás uma sensação de paz e tranquilidade, deve ser porque sou de peixes rsrs. Gosto muito de comer também e sou um ótimo piloto de churrasqueira

Como aconteceu o audiovisual na sua vida? Como e quando começa sua história com a arte?

Comecei em 2001 estudando teatro na CAL e atuei em sete peças de teatro, fiz também dublagem, locução, e o audiovisual teve início fazendo uma participação como policial na série “Cidade dos Homens”na Globo com direção da Regina Casé.

 O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver deste universo? Precisou abrir mão ou interromper alguma coisa?

Foi muito difícil no começo, as oportunidades eram poucas, confesso que pensei em desistir, mas quem foi picado pelo bichinho da arte nunca abandona totalmente, dei uma pausa de alguns anos, mas voltei com força total devido ao crescimento do ramo com relação ao surgimento de vários streamings.

 Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?

Eu mergulho de cabeça na construção de novos personagens, eu acho mais empolgante o processo de criação do que o de execução, cada personagem é como se fosse um filho que eu vi nascer, alimentei, criei e sei tudo da vida dele.

Considera importante que o artista se recicle?  

Sim, com certeza, estudar sempre, ser eclético e assistir de tudo se vendo atuando em cada filme, série, teatro… absorvendo de tudo, principalmente o que for desafiador.

 Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?

Nossa, muito mais seguro, menos tenso, claro que o nervosinho faz parte, mais a confiança adquirida te molda para os novos desafios, a experiência de ter passado pelo teatro, cinema, tv, te deixa mais relaxado.

Como foi participar da série de sucesso “Sob Pressão”?

Foi meu segundo trabalho na Globo e foi bem gratificante, pois é uma série super premiada e me senti muito feliz de participar, foi muito legal conhecer o diretor Andrucha Waddington e os atores Marjorie Estiano, Julio Andrade, Bruno Garcia…

Você participou do filme “Filhos do Carnaval” no núcleo de bicheiros e milicianos envolvidos com caça níquel, como foi esse desafio?

Foi uma minissérie para a HBO, e foi bem desafiador, era muita gente, estava muito calor na época, é aí que o ator tem que estar sempre bem preparado para as adversidades, mas foi mais um super aprendizado e estar no meio de feras como o saudoso Jece Valadão, Felipe Camargo, Enrique Díaz, não tem preço.

Já na tv aberta você fez uma participação de destaque em “Gênesis” como foi atuar nessa superprodução?

Também super desafiador, também muita gente, um calor absurdo, figurino pesado, fui chamado para fazer um Nobre da época, e quando cheguei lá, me deram uma máquina de cortar cabelo e disseram: raspa os pelos das pernas e dos braços, a cabeça a gente raspa. É isso que digo que o ator tem que estar preparado e pronto, já me raspando, já fui compondo o personagem,  e sim, foi uma superprodução muito gratificante de fazer, fiz o pai de uma das principais personagens.

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? De que forma enxerga essas três práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?

O teatro te prepara pra tudo, acho imprescindível passar pelo teatro, mas o audiovisual me conquistou e estou muito contente de estar tendo oportunidades na tv e no cinema, por enquanto está dando para conciliar, quando não der vai ficar melhor ainda, é sinal que está tendo bastante trabalho rsrs.

Já te acharam parecido com algum ator, artista ou celebridade?

Me acharam com o jeitão do Antônio Fagundes, de altura, tipo físico e tbm o Michael Sullivan.

Que personagem gostaria de interpretar?

 Gostaria de fazer personagens complexos, tipo o “vilão do bem” que é aquele tipo que faz o telespectador pensar: se eu tivesse no lugar dele, eu faria isso? Também gostaria de fazer um deficiente visual, ou físico, tipo o filme “Meu pé Esquerdo”.

Projetos futuros…

Continuar atuando, torcendo para ter muitas e muitas produções para aquecer o mercado e ter bastante trabalho.

Equipe de Conteúdo Emplacar Você Produções

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