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Bate-papo com Marcos Bruno Cunha

No vibrante cenário artístico de Fortaleza, Ceará, encontramos um ator talentoso que tem conquistado reconhecimento e destaque por suas performances marcantes. Marcos Bruno Cunha, que faz parte do Casting da EVC Talentos, é um nome em ascensão que tem muito a compartilhar sobre sua carreira e suas experiências no mundo da atuação.

Recentemente, concluiu as gravações da série de TV “Trago a Pessoa Amada”, uma produção da Orla Filmes para a Prime Box Brasil. Essa oportunidade de participar de um projeto televisivo demonstra o reconhecimento do seu talento e a confiança que os profissionais do setor depositam em seu trabalho.

No âmbito local, Marcos desenvolveu um trabalho expressivo na cena cearense, participando de espetáculos memoráveis, como “A ópera do Malandro”, dirigido por Thiago Arrais, e “Hamlet: Solo”, do Coletivo Soul, com supervisão de Grace Passô e Juliana Galdino. Sua presença nos palcos cearenses tem sido notável e sua dedicação à arte da interpretação evidencia-se em cada papel que desempenha.

Além disso, o ator teve a oportunidade de expandir seus horizontes no Rio de Janeiro, onde se envolveu em um trabalho de pesquisa em atuação para o cinema. Nessa colaboração, Marcos prestou assistência nas preparações de elenco para novelas e filmes, aprimorando ainda mais suas habilidades e conhecimentos na área.

No Rio, Marcos Bruno Cunha também foi convidado por Bruce Gomlevsky para integrar o elenco do espetáculo juvenil “Inventário de Segredos”. Foi o idealizador e criador da Cia Coletivo Encontro. Durante sua trajetória, o ator teve o privilégio de trabalhar com diretores renomados como Paulo Verlings, Anselmo Vasconcellos e Jaqueline Lobo, que deixaram sua marca no coletivo.

O ator encenou o espetáculo presencial “Rastros por Râmilet”,  na Casa Rio, proporcionando ao público uma experiência única e emocionante. Essa performance mais só reafirma o compromisso e a paixão pela arte de interpretar, cativando a todos com seu talento e entrega no palco.

Em 2019, o ator deu um passo importante em sua carreira ao gravar seu primeiro longa-metragem, “Compro Likes”, uma produção da Globo Filmes com direção de André Moraes. Essa oportunidade de participar de uma produção cinematográfica de renome nacional consolidou ainda mais sua trajetória e evidenciou seu potencial como ator.

Em nossa entrevista exclusiva com Marcos Bruno Cunha, teremos a chance de conhecer mais sobre sua jornada, seus desafios e suas perspectivas futuras.

Bate-Papo com Marcos Bruno Cunha

Conte um pouco o que gosta de fazer quando não está atuando?

O Marcos Bruno quando não tá atuando, embora sempre pense no amor pelo seu ofício de ator, está trabalhando como Personal Training, cuidado muito da saúde física e mental do seu corpo, nos treinos de musculação e Crossfit e conectando-se com a natureza, costumo dizer que meu quinto elemento é o mar.

Como aconteceu o teatro na sua vida? Como e quando começa sua história com a arte?

O Teatro começou na minha vida ainda na escola, minha primeira professora de Teatro e ainda hoje minha referência é amiga é maior fã dos lugares que eu estou conquistando sempre me contou dos desafios de ser ator e das aventuras e tristezas que viveu em SP. Aquelas histórias me inspiravam. Saí da escola e fui direto pra faculdade de teatro. Me formei, peguei meu diploma e voei pra cidade maravilhosa. No RJ fiz Cal e Martins Penna e fundei meu coletivo de teatro, Coletivo Encontro. Sou completamente apaixonado pelo palco, pelo processo, pela estreia, pela troca com o público. É mágico! 

O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver deste universo? Precisou abrir mão ou interromper alguma coisa?

Tudo mudou. Sai de Fortaleza aos 22 anos e fui morar numa república no RJ com pessoas que eu nunca vi na vida. Lembro das lágrimas do primeiro dia e pensava: “o que eu vim fazer aqui?”. Pisquei e se passaram 8 anos. A Saudade, sentimento que também dá nome ao meu primeiro solo no Teatro, sempre foi minha maior companhia. Não é fácil ser nordestino fora do nordeste. Somos colocados dentro de jaulas estereotipadas e cheias de preconceito. Tem que lutar com coragem pra sair delas e conquistar seu espaço. Nunca desisti. Fiz muito trabalho bacana no Rio de Janeiro.

Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?

É maravilhosamente incrível e doloroso. É um mergulho cheio de calmarias e tempestades. É a oportunidade de se permitir, de buscar caminhos, referências, ensaiar… ensaiar… e quando você percebe o personagem tá ali, vivo em você! É inexplicável! Saudade de um processo.

Com tantos anos de carreira e trabalhos especiais, considera importante que o artista se recicle? 

SEMPRE! Eu amo estudar! Acredito no ator que busca incessantemente condimento prático e teórico. É gratificante se perceber na hora do “gravando” que toda a sua bagagem faz total diferença na hora da cena. Acredito no ator que tem repertório. É hipnotizante! 

Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?

Nossa, evolui muito. Lembro que mesmo no início, na inocência dos primeiros trabalhos onde eu já sabia que existia potência em mim, eu era um ator mais duro em cena, isso me incomodava. Hoje, 10 anos depois, me sinto um ator fluido, livre e que dança se quiser, mas duro quando necessário. 

Como foi fazer a experiência do solo teatral “Saudade”? 

Foi transformador! Foi mergulhar na saudade que durante anos me sufocava e me angustiava no RJ e sair desse mergulho mais potente e livre. Saudade era sobre minha história, mas também sobre as múltiplas histórias de quem assistia. Todos saiam do teatro emocionados! Era lindo de presenciar e experienciar. Fazer coragem foi um passo gigante da minha carreira, um ator sozinho no palco dá medo, Anselmo Vasconcelos, meu diretor pegou na minha mão e me conduziu lindamente! Saudade é o espetáculo mais sensível que já fiz na vida! 

Como foi o desafio de participar da série “Trago a pessoa amada”? 

Foi incrível. Eu nunca tinha feito um papel tão expressivo no audiovisual até ser convidado pro teste da série. Entender como funciona a máquina do cinema com um pessoal grande, com possibilidades de impulsionar curvas dentro do roteiro foi incrível! Sai do projeto apaixona pelo audiovisual, querendo também empreender no cinema e com sede dos novos projetos! 

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? De que forma enxerga essas três práticas na sua vida e como conciliar tantas atividades? 

Eu sou apaixonado pelo Teatro, passei anos da minha vida sonhando e realizando teatro. Vai ser sempre o meu lugar preferido do mundo, mas hoje, depois de ter feito a série, quero mergulhar mais no cinema. Principalmente no audiovisual nordestino que é riquíssimo. A máquina do cinema é muito instigante, muitas pessoas pra produzirem uma cena! É mágico! 

Já te acharam parecido com algum ator, artista ou celebridade?

Me acham muito parecidos com atores latinos e orientais. 

Que personagem gostaria de interpretar?

 Adoraria fazer o personagem Patrick do filme AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL e o ROMEU, de Romeu & Julieta com o Leonardo Di Caprio.

Projetos futuros?

Idealizando uma curta metragem com uma amiga parceira de Brasília. Queremos inscrever o projeto em leis de incentivo e captar recursos. Além do espetáculo VIDAMORTE, aprovado na lei Rouanet, estamos captando. 

Equipe de Conteúdo Emplacar Você Produções

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