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Bate-papo com Marina Dib

É com grande prazer que apresentamos uma entrevista exclusiva com a atriz Marina Dib, uma talentosa artista da agência Emplacar Você, em nosso blog. Vamos conhecer mais sobre sua trajetória, inspirações e o que a motiva a continuar brilhando nos palcos e nas telas. Nesta conversa, Marina compartilha suas experiências, desafios e sonhos que seguem impulsionando sua carreira.

Conte um pouco de você. O que gosta de fazer quando não está atuando?
Gosto muito de ler, me ajuda a desconectar desse mundo um pouco caótico e me transporta para outro universo. Apesar de ser mais caseira, sou uma grande admiradora da natureza. Gosto de ir à praia para ouvir o som do mar, visitar cachoeiras, escutar os pássaros, sentir o cheiro da mata. Hoje em dia, busco lugares mais tranquilos, como praias mais vazias, onde consigo me conectar de verdade. E pra equilibrar (risos), adoro um bom samba! Prefiro programas diurnos, que terminam mais cedo, nada que vá madrugada adentro.

Como aconteceu o teatro na sua vida? Como e quando começa sua história com a arte?
Eu fazia balé na escola e sempre fui apaixonada por dança e música — ambos até hoje me transportam para outros mundos. Minha mãe dizia que, com seis meses, eu já me mexia toda quando ouvia uma música (risos). Apesar disso, não segui com a dança. Sempre tive uma veia artística, mas não imaginava que seria atriz. Por ser alta e magra, entrei em uma agência de modelos na minha cidade, em Minas Gerais, e comecei a trabalhar. Mais tarde, conheci uma agência em São Paulo, que acabou mudando o rumo da minha vida. Fiz um curso de atuação para me preparar melhor para os testes de publicidade e, desde então, nunca mais parei. Me mudei para o Rio, cursei Artes Cênicas e sigo firme na carreira.

O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver desse universo? Precisou abrir mão ou interromper alguma coisa?
Mudou tudo. Larguei a faculdade de Direito e um estágio. Precisei aprender sobre resiliência, lidar com críticas construtivas, acreditar mais em mim e aceitar o tempo da profissão. Ainda existe muito julgamento em torno da carreira artística — muita gente acha que é puro glamour, e não é. Essa não é uma profissão com um cronograma fechado, como em outras áreas. A rotina pode mudar de uma hora para outra, com gravações noturnas, trabalhos aos fins de semana, sem uma folga fixa. E mesmo sendo virginiana (risos), confesso que sou apaixonada por essa imprevisibilidade.

Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?
A atuação permite isso: viver novas histórias e mergulhar em universos diferentes. O que eu mais gosto é estudar as camadas do personagem, entender sua história, seus conflitos, suas nuances. É sempre um processo transformador, que exige entrega e sensibilidade.

Considera importante que o artista se recicle?
Com certeza. A arte é viva e acompanha as transformações do mundo. O ator precisa se manter em movimento, em contato com outras formas de expressão. Fazer cursos, ir ao teatro, ao cinema, visitar exposições, ler bastante, trocar com outros artistas… Tudo isso nos alimenta e amplia o repertório. Estar em constante reciclagem é essencial.

Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?
Vejo como uma escada, em que cada trabalho me leva um degrau acima. Cada experiência, seja no set, na sala de ensaio ou no palco, me ensina algo novo. O amadurecimento vem com o tempo e com os encontros que a arte proporciona.

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? De que forma enxerga essas três práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?
Nunca tive uma preferência definida. Cada linguagem tem seu encantamento. O teatro me conecta com o público de forma direta, exige presença e improviso. Já o cinema tem a estética, que me chama atenção, pela forma como tudo é pensado e produzido. E a TV, especialmente no Brasil, ainda é uma grande porta de entrada. Aprendo muito no set de gravação. Conforme os projetos vão surgindo, me adapto às demandas de cada um.

Fale dos seus últimos trabalhos.
Faço parte do Coletivo Circular. Apresentamos o espetáculo Todo Mundo Vai Morrer, uma montagem itinerante e interativa, que teve duas temporadas: uma no Parque Glória Maria, em 2024, e outra no MAM, em abril de 2025. O espetáculo foge do teatro tradicional, e o público participa ativamente, o que torna tudo muito mais vivo e divertido. Também fiz uma participação na sexta temporada da série Impuros, em dezembro de 2024, atuando ao lado de Raphael Logam e Lorena Comparato. Já este ano, em 2025, participei das séries Paulo, o Apóstolo e A Vida de Jó, ambas produzidas pela Seriella Produções.

Já te acharam parecida com alguma atriz, artista ou celebridade?
Sim! Uma professora da faculdade de teatro costumava dizer que eu parecia com a Ivete Sangalo — não só fisicamente, mas também pela energia. Eu achei um máximo (risos).

Que personagem gostaria de interpretar?
Uma vilã! Daquelas icônicas, estilo Odete Roitman. Gosto de personagens que têm peso dramático, complexidade e que exigem entrega emocional.

Projetos futuros?
O Coletivo Circular seguirá com mais temporadas em espaços culturais do Rio ainda este ano. Além disso, estou retomando um projeto com um grupo de amigos, voltado para a produção de conteúdo para a internet.

Equipe de Conteúdo Emplacar Você 

 

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