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Bate-papo com Matheus Jarddin

Bem-vindos ao nosso blog! Hoje, estamos entusiasmados em trazer um ator do casting da EVC Talentos, que tem deixado sua marca nas artes cênicas, no cinema, na televisão e muito mais. Matheus Jarddin é um nome que está se destacando no cenário artístico brasileiro.

Nesta entrevista, mergulharemos na jornada de Matheus Jarddin, explorando as experiências que o moldaram como artista. Com atuações que variam desde peças teatrais, como “Pilantras de Fé” (2014/2015), Fotonovela – o musical na UNIRIO (2015/2016) “Lampião, Lampião, Lampião”, “Carta ao Zézim” e “Paixão de Cristo” nas lonas culturais de Vista Alegre e Guadalupe (2013, 2014, 2015) até curtas-metragens impactantes como: “Evellyn” (2011) “Transição” (2013) “A casa de Pedra” com direção de Ricardo Conti (2018) “Angor” (2021) “Teste de elenco” (2022) e participações em séries de sucesso, como “Amor sem igual” (2020), “Nos tempos do imperador’ (2021) Participação ‘Gênesis” (2021) Participação “Reis” (2022) “Pink Amor de Verão” – temporada 5 e 7 (2020) (2022) “Meu corpo Minha onda” (2021) “Anjo de Hamburgo” (2021) “Meninos que não vão para o céu” – temporada 3 (2020) “Mulheres 30+” – 3 temporadas (autor e ator) (2021/2022) “O amuleto” (2021) ‘Homofóbico” (2022)

Seu talento se estendeu para o mundo da publicidade, onde participou de campanhas de marcas renomadas como Petrobras (2011), P&G (2012), Uvibra (2021), Bradesco (2021), Prudential (2022) e Maionese Heinz (2022).

Aproveite para conhecer mais sobre a trajetória desse talento multifacetado.

Conte um pouco do Matheus e o que gosta de fazer quando não está atuando, curiosidades?

Além de ator também sou professor de educação Física. Sou formado pela UFRJ tanto em bacharelado como em licenciatura. Além disso também sou terapeuta holístico com formações em acupuntura, reiki, thetahealing, drenagem linfática e tarot. Com todas essas formações já dá para perceber que o Matheus gosta de aprender coisas novas e de se movimentar né? Atualmente, meus hobbys principais estão sendo na parte de exercício físico a musculação e as vezes crossfit, corrida e natação. Além disso gosto muito de cuidar das minhas plantas em casa (tenho uma arruda, um manjericão, uma espada de Santa Barbara e uma espada de São Jorge). Também curto escrever, tanto que tenho uma Websérie Mulheres 30+ produzida pro Youtube. Gosto de falar de assuntos holisticos, de estar rodeado de pessoas bacanas e aprender coisas novas. Na casa de minha mãe temos uma cachorrinha, que é a Brenda. 

Como aconteceu o audiovisual na sua vida ? Como e quando começa sua história com a arte?

Eu sou ator desde os 6 anos de idade, na minha cidade natal – Três Rios – RJ. Até eu vir para o Rio para fazer faculdade eu fiz teatro por lá (mais ou menos umas 9 peças) e quando vim para o Rio continuei com o teatro nas lonas culturais e também em cursos livres, contabilizando mais umas 8/9 peças). Com todo esse trabalho consegui tirar o DRT. Minha história no audiovisual começa também em Três Rios com um curta-metragem com amigos. Após isso fiz outros 5 curta-metragens (dois que serão lançado em 2023). O estudo de fato contínuo para o audiovisual começou em 2018 e desde então não parei. Passei por lugares como a CAL, ARTFIORE, Núcleo de Treinamento do Thiago Greco, Escola Oficina do Ator, entre cursos livres com produtores de elenco.

 O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver deste universo? Precisou abrir mão ou interromper alguma coisa?

Tudo que decidimos fazer precisamos abrir mão de alguma coisa (se escolhemos descansar deixamos de fazer alguma ação e vice-versa – cabeça de terapeuta falando rs). Mas de fato tive que tirar o foco total da Educação Física que já me trazia uma boa remuneração financeira. Além disso me forcei a assistir mais produtos (filmes, séries, novelas, …) tanto estrangeiras como nacional. Foram investimentos de tempo/dinheiro que fizeram com que eu tivesse a bagagem de mercado que possuo hoje.

 Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?

Primeiramente eu estudo como eu posso agregar na história a ser contada. Não adianta eu me sentir bem (seja fisicamente ou psicologicamente) se isso não favorecer a história. Essa sensibilidade muitas vezes faz um diferencial meu nas produções que já passei. Naquele momento não é mais o Matheus. É o Flávio, Betinho, Afonso, Fred, fotografo e por ai vai… Cada um deles tem uma respiração diferente, tem um olhar diferente, tem crenças de vidas diferentes, criações diferentes. E por isso escuto muito ”nossa, mas nem parece você”. Admito gostar bastante quando escuto isso. Mas é claro que as vezes uma parte considerável do Matheus vai servir para contar aquela narrativa, então, consigo usar mais do Matheus ”do dia a dia”, e também tá tudo bem.

 Considera importante que o artista se recicle?  

Não sei se a palavra reciclar é a palavra certa. Porém considero importante que todo artista tenha humildade de saber que todo dia é um dia novo. Até porque também é assim nas nossas vidas. O Matheus de 2020 não é mais o Matheus de 2023 e o de 2025 não será o de hoje. E isso é maravilhoso, nos permite ter um milhão de possibilidades a todo trabalho. Logo, se algum artista se sente ”completo” e não se ”recicla” (vou usar essa palavra mesmo não sendo exatamente isso) no meu ver ele tá fadado a um trabalho com muitas limitações. Então, é importante a ”reciclagem”.

 Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?

 Todos os atores atuais tem a oportunidade de se gravarem e se assistirem daqui 4/5/quantos anos quiser. E é lindo de ver. No início uma força de vontade absurda de fazer dar certo. Ao mesmo tempo dava para perceber no olhar e no corpo o medo de errar, a insegurança, as incertezas. E com o tempo a gente vai limpando isso. E hoje consigo ver um Matheus maduro na frente das câmeras, que sabe o que esta fazendo. E o melhor, um Matheus que SE DIVERTE enquanto exerce a sua amada profissão. Isso não tem preço. 

Como foi participar da série  “Hamburgo” do diretor Jayme Monjardim?

Eu atribuo que cada emprego nos permite aprender algo novo ou aperfeiçoar algo que já existia. E com a série Anjo de Hamburgo não foi diferente. Aperfeiçoar valores de pontualidade, de respeito a TODOS da equipe, seriedade na hora do ”gravando”, executar o melhor que você pode naquele momento e também ter a oportunidade de observar de dentro como funciona toda a engrenagem de uma gravação com muita verba envolvida. E ser dirigido por um grande nome do mercado, é indescritível. 

Você participou da websérie “Os Meninos que não vão para o céu”, como foi esse desafio?

Esse talvez tenha sido o meu primeiro grande desafio. De 2018 (onde fiz um curta-metragem de conclusão de curso) até 2020 que foi quando gravamos ”Meninos que não vão para o céu” eu vivi muito na teoria e pouco na prática de set. E já comecei como antagonista de uma série LGBT que tinham vários temas relevantes. Meu personagem era um militar que também era garoto de programa e agenciava outros militares na base da chantagem. Além desse peso ele descobre ao longo da série que possui HIV (lembrando que essa fase da série se passava em torno de 1990 – época que ser diagnosticado com HIV era mortal). Foram muitos filmes de estudo, muito estudo de texto para entender possibilidades, muita troca de conhecimento com o diretor e atualmente amigo Ed Lopez e muita preparação psicológica para viver as cenas mais fortes. Como dizem, a gente sempre tem que começar e eu tive o privilégio de começar mega bem. 

Já na tv aberta você fez uma participação em “Reis” como foi atuar nessa superprodução?

As produções bíblicas e de época tem o desafio de você se enquadrar com o corpo da época, com o jeito de falar e com a energia. Sim, energia. Nossa energia contemporânea é extremamente diferente, pelo ritmo de informações, pelos perigos (hoje temos violência, porem naquela época tudo era sinônimo de guerra – muda totalmente o contexto). Além disso, a caracterização é impecável e faz com que a gente se sinta de fato naquela história que esta sendo contada. Eu amo fazer produções contemporâneas, porém tenho que admitir que produções de época fazem o meu lado lúdico crescer e eu amo esse lado.

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? De que forma enxerga essas três práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?

Atualmente eu curto mais cinema e TV. Claro que cinema muitas vezes tem mais preparação, é um ritmo mais confortável como um todo porém a correria da TV também é gostosa. Como uma boa pessoa hiperativa, ter movimento e ”emoção” as vezes é bem interessante. O teatro é a minha raiz, é a minha base, porém percebo que serviu para me trazer ferramentas para o audiovisual que eu AMO fazer.

Já te acharam parecido com algum ator, artista ou celebridade?

Sim, Já me acharam parecido com o Salsicha do Scooby Doo, com o Fábio Assunção, com o Vladmir Brichta, com o Vitor Kley e um dos atores de Emily em Paris (um fotógrafo que fica com a chefe da Emily durante um tempo). As vezes falam de alguma celebridade que tenha cabelo claro e olhos claros, mas num geral são esses.

Que personagem gostaria de interpretar?

Eu amo vilão. Tem tanta camada para ser construída que me empolga. Porém, hoje gostaria de interpretar personagens que me tirassem da zona de conforto, seja ele qual for.

 Projetos futuros?

Comecei em 2023 a Escola Técnica de Teatro do Sesc, na Barra. Estou escrevendo a quarta temporada de Mulheres 30+ e tem o lançamento desses 2 curtas-metragens. Esse ano comecei também um curso sobre reflexões e inserção no mercado audiovisual.

Equipe de Conteúdo Emplacar Você Produçõe

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