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Bate-papo com Matheus Moutinho

É com grande prazer que apresentamos uma entrevista exclusiva com o ator Matheus Moutinho, um talentoso artista da agência Emplacar Você, em nosso blog. Vamos conhecer mais sobre sua trajetória, inspirações e o que a motiva a continuar brilhando nos palcos e nas telas. Nesta conversa, Matheus compartilha suas experiências, desafios e sonhos que seguem impulsionando sua carreira.

Conte um pouco de você. O que gosta de fazer quando não está atuando?

Quando não estou em nenhum processo de atuação, gosto de escrever — principalmente quando estou na praia ou cercado pela natureza, onde me sinto mais inspirado. Leio bastante, costumo customizar minhas roupas, colocando nelas um pouco de mim. Mesmo fora de cena, continuo fazendo arte. Também dedico tempo a cuidar de mim, seja na academia ou no descanso. Demorei a entender, mas hoje reconheço: meu corpo é meu instrumento.

Como aconteceu o teatro na sua vida? Como e quando começa sua história com a arte?

Meu contato começou aos 6 anos, na igreja, com musicais e peças infantis. Mas é importante destacar que cresci no interior, onde o acesso à cultura era muito limitado. Aos 12, uma professora de Artes, Dona Eva, levou nossa turma a uma oficina de teatro recém-criada na cidade. Assim que saí daquela primeira experiência — fora da igreja — senti minha alma se esquentar. Pela primeira vez, me senti realmente vivo. A partir dali, comecei a estudar e entrei para o grupo. Nunca mais parei.

Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?

Viver esse processo, pra mim, é a parte mais gostosa — e também a mais desafiadora. Antes de começar a estudar o personagem, gosto de me deixar cru, livre de opiniões ou vícios meus, e recomeçar do zero.

Nesse mergulho, trago músicas, séries, filmes… Acredito que quanto mais o artista está cheio de vida, mais repertório ele tem pra construir novas vidas. Também encaro meus personagens nas situações do meu dia-a-dia, isso pra mim é mágico. Encaro cada novo projeto como uma chance de aprender, crescer e, de alguma forma, me transformar junto com o personagem.

Considera importante que o artista se recicle?  

Sempre. A todo momento.

Acredito ser crucial que o artista esteja em constante movimento — indo a espetáculos, lendo peças, trabalhando a poesia da vida.

Pra mim, reciclar-se é o trabalho de campo mais importante do ator. O artista precisa acompanhar o fluxo. Se reciclar é estar vivo.

Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?

Com certeza, evoluí muito na minha insegurança e na autoestima em relação ao ofício. Foi um trabalho árduo me sentir capaz e entender que tudo que eu for fazer vai ser um processo — com fases, quedas e vitórias. Hoje, a forma como enxergo uma possibilidade é muito menos amedrontadora. Aprendi a confiar no caminho.

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? De que forma enxerga essas três práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?

Difícil! Sou apaixonado pelo palco. A sensação de vida que tenho quando saio do palco é inexplicável.

Mas sempre que estou gravando, sinto uma anestesia intensa no momento da gravação. São sensações completamente diferentes — e ambas me dão a certeza de estar cumprindo meu propósito.

Estar no palco ou nas telas me preenche. E eu concilio de acordo com os trabalhos que vão surgindo.

Fale dos seus últimos trabalhos.

Sou garoto-propaganda da Umbro 2025, como modelo fotográfico — campanha pela qual sou muito grato.

Mas meu último e maior trabalho audio-visual foi a série Homofóbico, onde fui protagonista. Estreamos na Estação Net, em Botafogo.

A série tem 5 episódios e conta a história de um homem que começa a ter alucinações e perturbações com um homossexual do bairro, o que o leva à loucura.

Com esse projeto, conquistamos prêmios e indicações nacionais e internacionais — em Apulia, Buenos Aires e Seoul.

Já te acharam parecido com algum ator, artista ou celebridade?

Quando eu era pequeno, uma tia dizia que eu parecia o Reinaldo Gianecchini — eu não acreditava muito, não.

Hoje em dia, já me compararam ao Mateus Carrilho, Freddie Mercury… até Chico Moedas.

Que personagem gostaria de interpretar?

Meu personagem dos sonhos é o Chapeleiro Maluco.

Fiquei dias ensaiando em casa a língua presa dele até encontrar o tom, por pura diversão. Acho incrível como esse personagem, ao mesmo tempo cômico, também carrega um drama profundo e uma sabedoria que me encanta.

Projetos futuros?

Pretendo continuar fazendo publicidades e embarcar nessa jornada com a Emplacar Você. Sinto que estou no caminho certo e quero seguir me reciclando, estudando e realizando testes. O plano é continuar em movimento — sempre.

Equipe de Conteúdo Emplacar Você 

 

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