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Bate-papo com Pierry Rodrigues

É com grande prazer que apresentamos uma entrevista exclusiva com Pierry Rodrigues, um talentoso ator da agência de atores Emplacar Você, no nosso blog. Vamos descobrir mais sobre sua jornada, suas inspirações e o que o motiva a continuar brilhando nos palcos e nas telas. Nesta entrevista, ele compartilha suas experiências e desafios.

Conte um pouco que gosta de fazer quando não está atuando?

Bom, normalmente no meu tempo livre eu gosto de ler, principalmente biografias, curto o conteúdo na forma de aprender e se inspirar na vivência real de outras pessoas. Também amo escrever, posso dizer que já concluí meu segundo livro e estou executando um terceiro. Curto praia, natureza, e posso dizer que me conectar com Deus é algo que me faz muito bem diariamente. 

Como aconteceu o audiovisual na sua vida ? Como e quando começa sua história com a arte?

Minha história com a arte se iniciou em 2008 quando fiz minha primeira cantata de Natal em uma igreja. Desde então comecei a executar muitos projetos na igreja, até que se desenvolveu na escola, e quando tive a oportunidade em 2019 vim para a capital do Rio de Janeiro e comecei a investir profissionalmente na minha carreira. Hoje estou em busca constante do meu crescimento como pessoa, artista e profissional. 

O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver deste universo? Precisou abrir mão/interromper alguma coisa?

Com certeza muitas coisas mudaram, é um universo totalmente diferente. Posso dizer que abri mão da minha família, hoje eu vivo sozinho na capital do Rio de Janeiro por acreditar nos meus sonhos e objetivos. Abri mão de muitos prazeres naturais por conta da distração que muita das vezes nos causa. É uma decisão que requer muito foco, muito objetivo e muita prática, você não pode perder tempo, dentro das 24 horas você precisa ganhar, investir e produzir. Hoje eu me dedico muito a isso.

Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?

É sensacional, viver esse processo de algo novo é o que eu mais almejo na carreira e vida. Acho incrível você experimentar vivências novas e descobrir existências não habituais e comuns para si mesmo. Eu costumo dizer que eu gostaria de ser um pouco de cada coisa que existe no mundo, experimentar as profissões, como é ser um jogador de futebol, depois um médico, depois um morador de rua, e na arte eu tenho essa oportunidade. Então, posso dizer que encaro de uma forma muito positiva esses processos.

Considera importante que o artista se recicle?  

Com certeza. O artista precisa ser um vaso moldável, é como um oleiro que sempre está ali moldando o vaso. O artista precisa ser reciclável, e descobrir todos os dias formas diferentes de ser, fazer e viver. É um processo, mas vale muito a pena viver ele e experimentar dessa reciclagem. 

Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?

Acredito que posso definir como sentimento de confiança. Você percebe que a persistência e fé, realmente te faz chegar nos lugares. Quando eu me vi num set, vivendo o que eu mais sonhava e desejava, eu percebi que de fato é possível. Enxergo minha evolução como um ator que persiste, insiste, mas também entende os processos e o tempo. Um dia foi algo muito mais distante do que é hoje, agora estou cada vez mais perto. É confiar e entender sua evolução, é preciso enxergar ela, é preciso ver que de fato algo está acontecendo, e no fundo, não é só um sonho.

Como foi participar da série   “Cine Holliúdy 2”?

Foi incrível fazer parte desse projeto e de perto poder aprender com pessoas que estão no ramo há muito tempo. Foi a oportunidade que me fez criar relações e conexões que possuo até hoje. Foi desafiador, era muita dança nos episódios, muitos movimentos, mas quando eu chegava nas gravações ou ensaios, era uma sensação única. E foi dever cumprido, finalizei a segunda temporada do Cine e foi sensacional ter feito parte disso.

Você participou do filme “Tô de Graça”, como foi esse desafio?

Participei, e foi algo muito novo e diferente de tudo que eu havia feito. Na comédia nem sempre usamos tudo que está escrito no roteiro, e pra fazer comédia você precisa ter um feeling. No filme, o diretor César Rodrigues apenas me disse a hora de entrar e sair, e na cena eu dei meu texto da forma como eu me sentia à vontade, pude falar um pouco mais, e nós atores no início de carreira sabemos o quanto isso importa. Foi uma delícia, eu não vejo a hora de me assistir no cinema e ter a sensação de se ver naquela tela enorme. 

Já na tv aberta você fez uma participação em “Reis” como foi atuar nessa superprodução?

Atuar nessa superprodução foi sem dúvidas, uma das melhores experiências da minha vida. Na semana da gravação passava um filme na minha cabeça, o menino do interior conseguindo viver um sonho. Eu estava muito seguro nesse dia, era algo que eu queria tanto, que a sensação no set era apenas de alívio por ter conseguido. Reis me proporcionou muito reconhecimento, muitas coisas positivas na arte e profissão vieram depois da participação.

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? De que forma enxerga essas três práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?

Sem dúvidas o que eu mais gosto de fazer é TV e Cinema. Desde que eu estudava, minhas maiores notas na Escola de Teatro sempre foi para disciplinas que envolvia essas práticas mais voltadas para o audiovisual. Mas o teatro de palco é a base, na minha opinião, para muitas construções de personagens. Desde os meus 8 anos de idade eu tenho praticado teatro, iniciei 2023 fazendo uma apresentação no dia 28 de Janeiro. Acredito que um não vive sem o outro, está tudo ligado. O ator precisa ser flexível, eu enxergo essas três práticas como necessárias na vida de um ator, todos precisam experimentar todas, e no fim, escolher qual se encaixa melhor e decidir seguir, assim funcionou comigo. Disciplina e foco é a resposta para conciliar tantas atividades.

Já te acharam parecido com algum ator, artista ou celebridade?

Sim, muitas pessoas me acham parecido com o Rafael Portugal. Mas também já falaram Gil do Vigor.

Que personagem gostaria de interpretar?

O meu sonho é interpretar um jovem humilde, sem condições, talvez um morador de rua, mas que no final a vida dele muda. Eu analiso muito essas pessoas normalmente, pessoas de rua, pessoas em condições precárias, a galera que acorda super cedo pra ganhar o pão de cada dia. Toda vez eu penso tanta coisa vendo eles, e eu queria ter uma oportunidade de interpretar um dia, essa vivência que mexe muito comigo. 

Projetos futuros?

Meus projetos à princípio é focar na criação de projetos e conteúdos. Estudar, focar em novos aprendizados e técnicas, me aprofundar no que já tenho também é um foco. Tenho buscado oportunidades e ao mesmo tempo estou criando elas, sei que todo plantio exige uma colheita, e em breve veremos o resultado de toda fé e persistência.

Equipe de Conteúdo Emplacar Você Produções

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