É com grande prazer que apresentamos uma entrevista exclusiva com o atriz Rafa Scotini, uma talentosa atriz da agência de atores Emplacar Você, no nosso blog. Vamos descobrir mais sobre sua jornada, suas inspirações e o que o motiva a continuar brilhando nos palcos e nas telas. Nesta entrevista, ela compartilha suas experiências e desafios.
Conte um pouco de você. O que gosta de fazer quando não está atuando?
Eu sou muito grata aos meus pais terem me dado a oportunidade de me colocar, desde a minha primeira escola que entrei na educação infantil, em uma escola que tinha teatro, ginástica artística e outros esportes diversos. Então desde muito nova eu já participava do teatro, fazia ginástica artística, handebol, eu também pedi para meus pais me colocarem no ballet porque eu amava dançar. Depois que saí da escola, fiz por alguns anos dança contemporânea, fit dance e yoga. Também pratico musculação desde os meus 15 anos. Hoje em dia estou mais focada em estudar e praticar atuação, mas também ando de bicicleta, pratico corrida e faço musculação para saúde física/mental.
Como aconteceu o teatro na sua vida? Como e quando começa sua história com a arte?
Desde criança eu tive contato com o teatro na primeira escola que entrei na minha vida, eu gostava tanto naturalmente que as apresentações eram tão importantes pra mim que me lembro até hoje como me sentia antes, durante e depois das apresentações da escola. Eu assistia novela infantil e imitava as personagens que eu via, imitava pessoas da vida real também desde muito nova. Na minha infância assistia filmes indo na locadora alugar, eu ia todos os dias, aluguei praticamente todos os filmes da locadora permitido para crianças, sempre fui apaixonada por esse meio e sempre dizia para minha família que gostaria de ser atriz.
O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver deste universo? Precisou abrir mão ou interromper alguma coisa?
Eu nunca tive apoio para ser artista, a arte ainda sofre muito preconceito e ataques, então enquanto eu queria ser artista não foi diferente, passei por muitos ataques, ridicularização, falta de apoio e manipulação para que eu fosse outra coisa. Sendo mulher do interior de Minas Gerais e filha de uma indígena foi bem difícil pra mim. Eu desisti por um tempo, me graduei em Psicologia, mas não me encontrei nessa profissão. Eu comecei a vender e declamar poesias autorais na rua para as pessoas, comecei a escrever textos, foi quando eu toquei muitos corações, emocionei e ajudei pessoas com a minha arte, ganhando dinheiro com isso e decidi que eu iria continuar na arte.
Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?
Atuar é o que eu mais amo fazer na minha vida, eu sempre dei 100% o meu melhor em tudo aquilo que me proponho a fazer porque meus pais me ensinaram muito isso a vida toda, mas quando me proponho a fazer uma personagem ou um projeto, eu amo tanto, então vou além do 100% no quesito dedicação, eu pesquiso além do que foi proposto, faço diversos questionamentos, eu busco ensaiar o máximo de vezes possíveis, chamo as pessoas para ensaiarem fora, se elas não podem eu ensaio sozinha mesmo incansavelmente porque é prazeroso pra mim, cada personagem e projeto é um momento de descoberta do outro, da vida é um resgate de partes de mim que talvez eu ainda não tinha consciência.
Considera importante que o artista se recicle?
Com certeza, para que seu trabalho, sua arte se recicle e evolua. Por exemplo, eu amo a coragem da minha eu artista criança, mas a minha eu artista de hoje, além da coragem, ela tem muito mais prática, experiência, referências, estudo, determinação, dentre outros aperfeiçoamentos que fui adquirindo ao longo dessa jornada.
Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?
Eu acredito que ainda tenho muito para aprender nos trabalhos e isso me motiva muito, me desenvolver, tanto como profissional quanto como ser humana. Mas reconheço o quanto vou adquirindo mais aprendizados, consciência, repertório, maturidade, experiência, dentre outros fatores, a cada trabalho.
Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? De que forma enxerga essas três práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?
Eu nunca fiz cinema e é o meu maior sonho fazer um filme, acho que por conta de ser minha maior referência desde a infância, aquilo que eu mais assistia. Eu amo o teatro e novelas, assisto também, eu sinceramente gostaria mesmo de ter a honra de trabalhar com todas essas possibilidades da atuação. Não gosto de romantizar fazer muitas atividades ao mesmo tempo, nunca foi fácil pra mim, mas o que me mantém persistindo e com resiliência diante de tudo são os meus sonhos e vontades, pois se eu não quisesse realmente já teria desistido há muito tempo diante das dificuldades.
Já te acharam parecida com alguma atriz, artista ou celebridade?
Algumas pessoas dizem que pareço a Angelina Jolie e eu me sinto muito honrada com essa comparação, acho ela uma atriz dedica e talentosa, além de uma mulher muito consciente e importante para o mundo. Sou muito fã dela, uma das minhas primeiras referências e inspirações que tive contato no cinema.
Que personagem gostaria de interpretar?
O máximo de personagens diferentes possíveis, acho que não gostaria de interpretar um tipo somente ou manter esse mesmo estereótipo. O melhor dessa profissão para mim é viver experiências, quanto mais profunda uma personagens e com mais camadas melhor ainda, gosto de me desenvolver e aprender acima de tudo. Se tivesse uma personagem que eu gostaria de interpretar seria a mais múltipla, diversa e cheia de camadas possíveis.
Projetos futuros?
Estou com um projeto pessoal para a minha carreira artística o qual ainda está sendo escrito e lapidado, mas daqui um tempo ele irá sair do papel. Não posso falar ainda sobre porque está em construção e algumas coisas podem mudar, mas em breve vocês com certeza vão saber tudo, porque é muito interessante e eu vou fazer questão de falar muito sobre.
Equipe de Conteúdo Emplacar Você Produções