É com grande prazer que apresentamos uma entrevista exclusiva com Rodrigo Marroig, um talentoso ator da agência de atores Emplacar Você, no nosso blog. Vamos descobrir mais sobre sua jornada, suas inspirações e o que o motiva a continuar brilhando nos palcos e nas telas. Nesta entrevista, ele compartilha suas experiências e desafios.

O que gosta de fazer quando não está atuando?

Gosto muito de consumir a arte em diferentes formas. Sempre assisto séries, filmes, novelas e inconscientemente tenho um olhar artístico focado na atuação, na fotografia e arte de cada obra. Também gosto de estar com a minha família visitando e conhecendo novos lugares, viajando, fotografando a natureza e explorando novas histórias.

Como aconteceu o teatro na sua vida ? Como e quando começa sua história com a arte?

O interesse e paixão pela arte, sempre estiveram presentes desde a infância.
Sempre fui muito curioso, e com o olhar voltado para a arte, em querer acompanhar bastidores de filmes ou recriar -assim que chegava em casa- uma cena que assistia no teatro, o qual tive influência em frequentar desde criança pela minha família.

O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver deste universo? Precisou abrir mão, interromper alguma coisa?

Atualmente procuro dividir bem a minha rotina com trabalhos na área, cursos de
atuação e faculdade de cinema. Acredito que tudo na vida são escolhas. E sabendo bem onde se quer chegar, abrir mão ou interromper alguma coisa se faz necessário. É uma profissão que demanda muito foco e disciplina para alcançar o que almeja.

Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?

Todo novo projeto eu entro com a mente aberta para as possibilidades e disponível para as trocas. Cada novo personagem demanda um estudo de construção específico e cuidadoso, focando no interno daquela persona. Acredito que o ator é como uma “tela de pintura” disponível para cada nova obra que o autor deseja criar.

Considera importante que o artista se recicle?

Sim. Acredito que o artista precisa caminhar com as transformações do mercado e da sociedade. Se reciclando a cada trabalho e estando sempre aberto e disponível às mudanças.

Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?

 Foi e está sendo um processo lindo, de uma grande evolução pessoal e profissional. Primeiro que o teatro possibilita novas descobertas sobre si próprio e no meu caso me desenvolveu em diversos aspectos da vida, como por exemplo, a comunicação social. Além de que cada experiência que passo dentro desse universo, seja um simples teste – o qual não passo – a uma grande Peça teatral – tendo meses de preparação e uma troca gigante com outros atores no elenco -, eu levo comigo aprendizados, vivências, erros e acertos que somam na minha bagagem como artista e como cidadão.

Como foi a experiência de participar do espetáculo “Dois Perdidos Numa Noite Suja” como Paco?

Foi uma experiência incrível. Um trabalho que tive o prazer de aprofundar e estudar. Entender camadas e motivações de personagens tão intensos em suas ações, à margem da sociedade. Tive treinamentos com ações físicas que sempre levarei na minha bagagem de atuação.

Como foi o desafio de ser protagonista “O estranho caso do assassinato de Carmen Santiago” como protagonista o detetive Juan Pablo?

Foi intenso. E será inesquecível. Não apenas o espetáculo, mas todo o processo, todos os ensinamentos, as relações, as trocas, os ensaios, tudo. Protagonizar um detetive que de um lado é profissional, técnico e distante, mas de outro lado se mostra sensível e envolvido emocionalmente com cada personagem. Todos se mostram assim e isso provoca a comicidade dentro de um interrogatório sobre um assassinato. Uma rotina intensa de ensaios, decorar longas cenas, estudar referências de filmes, mas que de certa forma acrescentaram na minha bagagem como ator.

Como foi a experiência de trabalhar com o cinema – longa-metragem?

O cinema é mágico. Foi uma experiência maravilhosa, enriquecedora, desafiadora e com muitos aprendizados. Interpretei o personagem Márcio, um cara frio, sem afeto, com um passado turbulento e querendo controlar tudo e todos. Conhecer seu passado, foi fundamental para compreender suas motivações, suas relações e seus sentimentos. Um mergulho com muita dedicação e cuidado no interno, no consciente e inconsciente, na psique do personagem. Tendo como base uma construção de personagem potente, que me permitiu acessar diversos lugares em cenas que demandam uma forte concentração. Nunca foi sobre o resultado final, e sim, sobre o Processo – mais honesto e verdadeiro

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? De que forma enxerga essas três práticas na sua vida e como conciliar tantas atividades?

 Acredito que a base do ator é e sempre será o teatro. Relação palco e público é um valor humano que não tem igual. Mas confesso que sou apaixonado pelo audiovisual de forma geral, tanto Tv, quanto cinema. Estar imerso nessa linguagem me permite diversas formas de contar histórias e no bom sentido da palavra, manipular o sentimento do público que assiste, através da técnica.

Já te acharam parecida com algum ator, artista ou celebridade?

 Já sim! Mariana Ximenes, Thiago Lifert, Macauly Culkin.

Que personagem gostaria de interpretar?

Eu me considero um ator aberto a novas experiências e possibilidades para
qualquer personagem, explorando lugares e estados cênicos distantes da minha realidade. Tenho interesse nos personagens vilões. Acredito que todo vilão tem suas motivações, seus objetivos e sua importância na trama. Para interpretá-los, não devemos julgá-los.

Projetos futuros?

Sigo na minha trajetória me dedicando com todo amor e foco em cursos de atuação, captando novos trabalhos na área audiovisual, projetos em produtoras e atento às transformações do mercado.

Equipe de Conteúdo Emplacar Você Produções