É com grande prazer que apresentamos uma entrevista exclusiva com a atriz Sabrynnya Mendes, uma talentosa artista da agência Emplacar Você, em nosso blog. Vamos conhecer mais sobre sua trajetória, inspirações e o que a motiva a continuar brilhando nos palcos e nas telas. Nesta conversa, Sabrynnya compartilha suas experiências, desafios e sonhos que seguem impulsionando sua carreira.
Conte um pouco de você. O que gosta de fazer quando não está atuando?
Sou uma pessoa extremamente solar. Adoro ir à praia, praticar esportes, fazer trilhas, nadar, dançar e pedalar. Amo meditar e também invento de pintar telas — ainda que de forma amadora. Tudo que me conecta ao sol, à natureza ou ao trabalho manual me revitaliza.
Como aconteceu o teatro na sua vida? Como e quando começa sua história com a arte?
Tudo começou com um circo nômade que passava de cidade em cidade e, um dia, parou na minha para se apresentar. Fui chamada para participar de um dos quadros deles. Fiquei fascinada! Entrei na história que contavam, acreditei em tudo o que vivi ali — e percebi que a plateia sentia o mesmo. Foi nesse momento que tive certeza: era isso que eu queria para a minha vida — viver outras realidades e levar magia, mensagens e emoções para outras pessoas.
Aos 19 anos, no fim da pandemia, me mudei para o Rio de Janeiro para me profissionalizar em artes cênicas. Queria ser atriz e, para minha felicidade, surgiram muitas oportunidades nesse caminho: fiz teatro, curtas, publicidades e participei de performances que me preenchem — e continuam me preenchendo — de vida.
O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver desse universo? Precisou abrir mão ou interromper alguma coisa?
Tudo mudou. Deixei minha cidade no interior de Minas Gerais, na divisa com a Bahia, para começar uma vida nova no Rio — uma cidade grande, cheia de contrastes. Passei a conviver com uma cultura diferente e, pela primeira vez, estava sozinha no mundo. Abri mão de uma vida simples, da calma do interior e da presença constante da minha mãe, para viver uma jornada desafiadora e transformadora. Tenho uma gratidão enorme por isso. O Rio foi — e é — um lugar de autoconhecimento, amadurecimento e desenvolvimento artístico e pessoal. Me transformei completamente.
Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em outra identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?
Amo mergulhar em novos personagens e projetos. Sempre é desafiador, mas também muito prazeroso. Gosto desses respiros de mim mesma, que me permitem me transformar. Amo o processo de lapidar e, pouco a pouco, deixar de ser eu para me tornar o personagem. Essa busca — feita de tentativas, erros, acertos — me desperta e me faz pulsar. Sou o tipo de atriz que ama o que faz e busca realizar cada trabalho com excelência, contribuindo para o projeto, para a ideia e para a história.
Você considera importante que o artista se recicle?
Com certeza. A vida é um processo infinito de reciclagem. Estamos sempre nos refazendo, deixando de ser algo para nos tornarmos algo novo — e, para mim, é aí que está a beleza de existir. Abraçar o caos e se permitir recomeçar é transcender. É como sair do casulo e dar asas à borboleta.
Do seu primeiro trabalho até agora, como enxerga sua evolução?
Vejo uma evolução enorme. Acredito que todos nós chegamos “crus” nesse universo — ainda mais quando temos só o desejo, pouca técnica e começamos jovens, como eu, aos 19 anos. Com o tempo, ganhamos maturidade, presença, clareza sobre o nosso caminho e passamos a estar preparados para os desafios. Mudamos o corpo, a voz, a mente, a dedicação. Aprimoramos o estudo e a técnica, sem perder o desejo que nos move. E é assim que me vejo hoje: com mais maturidade, técnica e entrega.
Consegue escolher entre teatro, cinema e TV? Como enxerga essas práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?
Não consigo escolher só uma. Amo viver personagens, construir processos — e isso pode acontecer em qualquer uma dessas linguagens. Sempre me jogo de corpo e alma.
Vejo essas práticas como partes do meu dia a dia, que me ajudam a ter mais escuta, presença e percepção das pessoas e dos ambientes. Aprendi a me camuflar e a explorar novos espaços dentro de mim, criando um repertório que levo para todas elas. Por isso, não as separo radicalmente — elas coexistem em mim.
Fale dos seus últimos trabalhos.
Meu último trabalho no audiovisual foi o curta Tem que fazer acontecer, que tem tudo a ver com meu jeito de ser e de viver.
Também atuei em Memórias, um filme poético e sensível que me fez valorizar ainda mais o presente. Depois, participei de Fragmentos, um projeto de crítica social, com viés marxista, que retrata uma sociedade acelerada e inquieta. Um filme potente, que dá voz aos sentimentos de todos nós — a massa.
Por último, fiz uma publicidade para a Embelleze, linha Natucor, representando a cor castanho escuro 3.0.
Já te compararam a alguma atriz, artista ou celebridade?
Sim! Incrivelmente, já me disseram que pareço com a Bruna Marquezine!
Que personagem gostaria de interpretar?
Tenho muita identificação com a Gabriela, de Gabriela, Cravo e Canela. Seria um sonho interpretá-la. Também adoro a sereia Ritinha, de Ísis Valverde, e sou fascinada pela Suely, de O Céu de Suely, e pela Viviane, da série Dom.
São personagens com as quais me identifico — e que sei que poderia interpretar com verdade e excelência. Além de contribuir para a obra, tenho certeza de que me divertiria muito dando vida a essas mulheres marcantes.
E os projetos futuros?
Sempre! Quero montar um projeto teatral que percorra vários estados do Brasil — uma proposta impactante, que faça o público refletir e se renovar.
Também quero trabalhar no nosso cinema e atuar em novelas da Globo, especialmente as das 21h. Essas são algumas das metas que sigo firme para conquistar.
Equipe de Conteúdo Emplacar Você
