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Bate-papo com Thiago Da Mata

É com grande prazer que apresentamos uma entrevista exclusiva com Thiago da Mata, um talentoso ator da agência de atores Emplacar Você, no nosso blog. Vamos descobrir mais sobre sua jornada, suas inspirações e o que o motiva a continuar brilhando nos palcos e nas telas. Nesta entrevista, Thiago da Mata compartilha suas experiências e desafios.

Conte um pouco do Thiago. O que gosta de fazer quando não está atuando, é leitor, escritor, pratica esportes?

Eu sou formado em Cinema e também em Jornalismo, então, tenho outros trabalhos paralelos como roteirista, como editor e diretor de vídeos. Tenho procurado trabalhos como produtor e sigo escrevendo projetos próprios e para terceiros. Escrevo para teatro também. Faço musculação, mas não pratico nenhum esporte específico rotineiramente. Gosto de corrida e sou ótimo na natação. Sei montar a cavalo também.

Como aconteceu o teatro na sua vida? Como e quando começa sua história com a arte?

Sempre fui muito extrovertido e comunicativo. Fui incentivado a fazer teatro desde muito cedo e assim frequentei lonas culturais, cursos e oficinas. Desde os 14 anos, passei a participar de montagens e oficinas diversas até optar por ingressar na faculdade de cinema. Também frequentei o Teatro Tablado e fiz mentoria com a atriz Camila Amado, para desenvolver ainda mais meu potencial.

O que mudou na sua vida e rotina quando decidiu viver deste universo? Precisou abrir mão ou interromper alguma coisa?

Foi há pouco mais de 6 anos que decidi investir e procurar oportunidades no audiovisual como ator. Já havia trabalhado na equipe técnica e tinha o knowhow de ator de teatro. As portas foram se abrindo e os trabalhos foram aparecendo, sem que eu precisasse deixar de continuar trabalhando como freelancer de roteirista e editor de TV e vídeo.

Cada papel é um recomeço. Um novo preparo, um novo estudo, um mergulho em uma nova identidade. Como é para você viver esse processo e como encara cada novo projeto?

Gosto de ver cada projeto como um trabalho de pesquisa ou uma espécie de monografia ou dissertação universitária. A minha ideia é sempre entender o cenário em que se passa o projeto, as motivações, situações e consequências, para depois abordar especificamente o meu trabalho com um personagem e suas sensações, sentimentos, desejos e comportamentos.

Considera importante que o artista se recicle?  

Muito. Sempre que pude, ao longo da minha carreira, fiz cursos, procurei novas abordagens e até comecei novas parcerias para aumentar o meu repertório e vivência no mercado. 

Do seu primeiro trabalho para cá, como enxerga a sua evolução?

Vejo muito amadurecimento de minha parte. E ainda planejo avançar e aprender muito mais.

Como foi o desafio de atuar no audiovisual em novelas como Deus Salve o Rei, A dona do pedaço, Cara e Coragem e Um lugar ao Sol?

O primeiro trabalho foi muito angustiante. Vi uma estrutura muito grande, numa empresa muito bem equipada, equipes enormes e em determinado momento, no meio do set, vi que todos se concentravam em mim e no meu desempenho. Passada a primeira diária de gravação e após boas conversas no camarim com outros atores com muito mais experiência, passei a relaxar e fazer o meu melhor sem me preocupar com quem estava ao redor. Nos trabalhos seguintes, foi como tentar, a cada dia, me sentir mais parte do todo e um membro da equipe. A receptividade que tive em A Dona do Pedaço e em Um lugar ao Sol, foi tão boa que não me senti nada intimidado.

Já no teatro participou de cursos no tablado, oficinas com Camila Amado e Fátima Toledo como foi a experiência?

Cada experiência foi única e muito diferente das outras. No Tablado, conheci muitos atores jovens, gente com muita vontade e nenhuma preocupação financeira ou com carreira. A condução dos trabalhos feita pelo grande Hamilton Vaz Pereira – a quem já conhecia pelo nome e obra – parecia ser um desafio grande. Quando notei que ele me reconhecia entre os outros, que me chamava pelo meu nome e que me colocava para fazer papéis interessantes nas montagens e ensaios, senti que estava fazendo o certo e queria sempre dar o melhor que eu tinha.

Com Camila Amado, estive cercado de atrizes que já trabalhavam na TV e que tinham fama. Ali, perante a experiência e ensinamentos de Camila Amado, todos pareciam iguais e dispostos a aprender sempre mais. Com Fátima Toledo, foi outra novidade. O trabalho dela já era consagrado no cinema nacional como preparadora de elenco. Achei importante conhecer o seu método e a maneira dela trabalhar com os atores. Foi um aprendizado muito relevante para mim.

Consegue escolher o que mais gosta de fazer entre teatro, cinema e TV? De que forma enxerga essas três práticas na sua vida e como concilia tantas atividades?

Eu sou apaixonado por cinema. Gosto de várias funções e trabalhos no audiovisual e foi por isso que me formei bacharel em Cinema. Não me vejo como um ator e sim como um artista criativo. Então, cada trabalho pode ser realizado de um jeito e de forma a buscar o melhor de cada um da equipe. Se for o momento de atuar, eu farei o meu melhor. Não consigo escolher entre teatro, cinema e TV. Acho que cada história ou forma de apresentá-la me faz gostar mais ou menos de cada meio.

Já te acharam parecido com algum ator, artista ou celebridade?

Algumas vezes me acham parecido com o ator Armando Babaiof, também com o ator Leonardo Carvalho (filho da Cristiane Torloni).

Projetos futuros?

Tenho três roteiros de curta-metragem escritos e em todos pretendo protagonizar. Estou com projetos teatrais para realizar com parceiros no RJ.

Equipe de Conteúdo Emplacar Você Produções

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